Giro DBV Social @By Marcia Cruz

Caetano discorda de Sérgio Cabral sobre royalties do petróleo e convoca prefeitos baianos para retornarem à Brasilia dia 30

15 novembro Marcia Cruz 0 Comments


Caetano convoca prefeitos e diz que este é o momento
mais importante para garantir o direito de todos aos royalties
O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, em discurso na cidade de Serrinha, durante encerramento da caravana de capacitação de gestores municipais sobre prestação de contas junto ao TCM, discordou da declaração dada pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que afirmou que Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo perderão recursos com a aprovação da distribuição dos royalties para todo o Brasil.

"Este ano, Rio, São Paulo e Espírito Santo receberam R$ 11 bilhões. Em 2012 eles receberão R$ 12,8 bilhões. Pelo que vejo, eles não estão perdendo nada. Precisamos pensar no coletivo nacional e não apenas no próprio umbigo. A aprovação da distribuição dos royalties é o mais justo, uma vez que o petróleo é uma riqueza nacional e esta verba ajudará municípios com baixo IDH a investirem em áreas fundamentais para o desenvolvimento
social", afirmou Caetano.

O presidente da UPB aproveitou para ratificar a necessidade dos prefeitos pressionarem os deputados. "A bancada de deputados dos municípios não 
produtores é bem maior do que os produtores. Mas, isso de nada adiantará se nós prefeitos não fizermos nossa parte de pressionarmos para que estes
votem à favor do projeto aprovado pelo Senado e sem fazer emendas. Eu já estou fazendo isso com a bancada baiana, mas 417 prefeitos unidos têm muito mais força".

Caetano conclama todos os prefeitos a voltarem à Brasília no dia 30 de novembro para pressionarem a acompanharem de perto a votação do projeto da distribuição dos royalties. "Este é o momento mais importante de nossa
batalha, por isso conclamo que todos voltemos à Brasília, assim como fizemos na marcha, para garantirmos que todo o povo brasileiro seja
beneficiado pelos royalties do petróleo".