Comportamento

Uma enfermeira registrou os arrependimentos mais comuns das pessoas que estão morrendo, e entre os primeiros está “eu queria não ter trabalhado tanto”. Qual seria o seu maior arrependimento se este fosse o seu último dia de vida?

06 fevereiro Marcia Cruz 0 Comments


Não houve menções a mais sexo ou bungee jumps. Uma enfermeira que aconselhou pessoas que estavam morrendo nos seus últimos dias revelou os arrependimentos mais comuns que temos no final de nossas vidas. Entre os primeiros, dos homens em particular, está “eu queria não ter trabalhado tanto”.


Bronnie Ware é uma enfermeira australiana que passou muitos anos trabalhando em cuidado paliativo, tratando pacientes nas últimas 12 semanas de suas vidas. Ela registrou as epifanias das pessoas que estavam morrendo em um blog chamado Inspiração e Chai, que chamou tanta atenção que ela colocou suas observações em um livro chamado “Os 5 maiores arrependimentos de quem está morrendo”.


Ware escreve sobre a fenomenal claridade de visão que as pessoas ganham no final de suas vidas, e como nós podemos aprender a partir da sabedoria delas. “Quando questionadas sobre algum arrependimento que tinham ou algo que teriam feito diferente, ela diz, temas comuns apareciam repetidamente”.

Aqui estão os 5 maiores arrependimentos de quem está morrendo, como testemunhado por Ware:

1. Eu queria ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim, não a vida que outros esperavam de mim.


“Esse era o arrependimento de todos. Quando as pessoas percebem que sua vida está quase no fim e olham para trás com consciência disso, é fácil enxergar quantos sonhos se foram sem ter sido realizados. A maioria das pessoas não tinham realizado nem a metade dos seus sonhos e tinham que morrer sabendo que isso foi por causa das escolhas que eles fizeram, ou que não fizeram. Saúde traz uma liberdade que muito poucos percebem, até a tenham perdido”.


2. Eu queria não ter trabalhado tanto.


“Isso veio de cada paciente homem dos quais eu tratei. Eles sentiam falta da juventude de seus filhos e do companheirismo de suas parceiras. Mulheres também citaram esse arrependimento, mas a maioria era de uma geração mais antiga, muitas das pacientes mulheres não haviam trabalhado. Todos os homens dos quais eu cuidei se arrependiam profundamente de terem passado boa parte de suas vidas na esteira da existência trabalhista”.



3. Eu queria ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.

Muitas pessoas suprimiram seus sentimentos para manter a paz com outras pessoas. Como resultado elas se acomodaram por uma existência medíocre e nunca se tornaram quem elas eram verdadeiramente capazes de se tornarem. Muitas desenvolveram doenças relativas à amargura e ressentimento que carregaram como resultado”.


4. Eu queria ter mantido contato com meus amigos.


“Frequentemente eles não percebiam os benefícios de antigos amigos até suas últimas semanas e nem sempre era possível rastreá-los. Muitos ficaram tão presos às suas próprias vidas que deixaram amizades de ouro escapulirem com o passar dos anos. Houve muitos arrependimentos profundos sobre não ter dado à algumas amizades o tempo e o esforço que elas mereciam. Todos sem falta dos amigos quando estão morrendo.”


5. Eu gostaria de ter me permitido ser mais feliz.


“Esse é um surpreendentemente comum. Muitos não perceberam até o final que a felicidade é uma escolha. Eles ficaram presos em velhos padrões e hábitos. O assim chamado ‘conforto’ da familiaridade transbordou em suas emoções, assim como em suas vidas físicas. Medo de mudanças os fizeram fingir para outros, e para si mesmos, que estavam contentes, quando no fundo, eles ansiavam por rir devidamente e ter bobeiras em suas vidas de novo”.


Qual é o seu maior arrependimento até então, e o que você estabelecerá para atingir ou mudar antes de morrer? Pense nisto!




Até a próxima postagem!

Marcia Cruz

cruzmarcia@gmail.com

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