Cidadania,

A realidade da mediação escolar

13 dezembro Redação DBV - Dicas Bem Viver 0 Comments


Por Luiz Eduardo da Silva*

Tem sido crescente a preocupação do setor de ensino, principalmente na área pública de dar tratamento adequado às disputas que surgem na convivência envolvendo o ambiente escolar.

É comum que existam conflitos que envolvam professores e alunos, alunos com alunos, professores com professores, estes com coordenadores e diretores a ainda com os pais dos alunos.

Como resolver isso de maneira que a mudança de comportamento se faça presente?
É necessário que haja uma capacitação de educadores num primeiro momento, e dos próprios alunos posteriormente, para que haja adoção de procedimentos através de criação nas escolas de um Núcleo de Prevenção de Conflitos que visam em suma administrar as diversas formas de  divergência que envolve o comportamento de todos no âmbito escolar.

Na prática se busca que o professor capacitado, após compreensão da demanda, adote procedimento de orientação às partes envolvidas, utilizando o chamado processo de escuta qualificada, sempre com uso de metodologia que propicie a construção de solução do conflitos de forma a propiciar a pacificação entre os litigantes.

Importante salientar que na medida que o conflito envolve os pais dos alunos, está interligado um processo de mediação social, que consiste em propiciar incentivar uma organização comunitária que possa ter seu núcleo de resolução preventiva de conflitos que complementará o trabalho que a escola cria.

Nessa linha a intervenção dos órgãos públicos tende a perder espaço, sendo acionado somente se permanecer a divergência.

O primeiro passo é capacitar os profissionais ligados ao ensino para atuarem como mediadores sociais, com o intuito de proliferar a cultura da pacificação e de resolução de conflitos envolvendo a escola, a família e a própria comunidade.

São alvo os professores, psicólogos, pedagogos, assistentes sociais, os diretores de escola, os coordenadores de ensino, a guarda municipal, e até integração com o Conselho Tutelar.

São importantes que se abordem tópicos como a valorização da dignidade da pessoa humana, a mediação e a conciliação como novo paradigma da justiça, a melhoria na comunicação, as formas de resolver conflitos, suas espécies, principalmente com foco na melhoria gradual de relacionamento à partir do ambiente escolar.

Num segundo momento os alunos passam a participar como formação também em mediadores em suas salas. A chance de uma projeção que diminua evasão escolar, bullyng, atitudes violentas, desrespeito e desinteresse é grande.

Daí começam surgir  experiências como ciclos restaurativos, justiça restaurativa, mediação e constelação familiar, de forma a tornar melhor a vida em sociedade e contribuir para melhoria de comportamento à partir do núcleo escolar.


Já existem tímidas experiências a respeito, contudo, é crescente o interesse entre educadores e profissionais como psicólogos, pedagogos, assistentes sociais e lideres comunitários em se integrar no projeto, que sem dúvida significa avanço social e mais que isso marco para a própria cidadania


* Luiz Eduardo da Silva

 - Advogado da Temporini Silva Sociedade de Advogados

 - Especialista em Direito Arbitral

 - Vice-presidente do IMAT - Instituto de Mediação e Arbitragem do Alto Tiete - São Paulo

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