Saúde

Pesquisas indicam o que muitos já suspeitvam: o aparelho celular emite sim radiação e pode provocar cancêr. Saiba como se prevenir!

15 outubro Revista Conexão Nordeste 0 Comments

A Organização Mundial de Saúde, divulgou estudo que reuniu 31 cientistas de 14 países através da Agência Internacional para a Pesquisa sobre o Câncer (IARC) e alerta:  realmente o uso de celular mais de meia hora por dia, pode provocar o câncer cerebral!

Tem gente que passa horas no celular graças as tarifas promocionais. Cuidado!

 

Por Hugo Souza


Recentemente, o professor Luciano Vieira Lima, do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Uberlândia, ganhou o noticiário nacional por ter inventado uma capa de liga de aço e material magnético que diminui significativamente a radiação emitida pelo celular. Segundo ele, a radiação que chega ao usuário do celular – e da capa – é apenas 0,001% da emitida originalmente pelo aparelho.
O professor fez as contas e garante: com essa pequena quantidade de radiação, demoraria cerca de 400 anos para oferecer riscos significativos à saúde. Em entrevista ao ao portal da revista Veja, ele disse que cada capa poderia ser vendida por cerca de R$ 30 a unidade, e deixa no ar: “Quem sabe num futuro próximo os celulares já saiam de fábrica com essa proteção?”.
Taxa de absorção específica
O que se constata é que já começam a surgir as listas dos modelos de celulares mais radioativos, bem como a dos menos prejudiciais à saúde. Isto prenuncia um cenário pouco imaginado até algumas semanas atrás: o consumidor vai até uma loja escolher um smartphone mais moderno para substituir o seu já velho, arranhado, com quantidade de megapixels da câmera defasada e, digamos, radioativo demais. Na hora de escolher o produto, ele leva em consideração a autonomia da bateria, o conforto do teclado, o tamanho da tela e… a Taxa de Absorção Específica.
Taxa de Absorção Específica? Sim, a SAR, na sigla em inglês, que é a medida para a quantidade de radiação absorvida pelo corpo humano quando se está falando ao celular. Dependendo das confirmações ou dos desmentidos que por certo virão na sequência do comunicado da OMS, talvez as informações sobre a SAR fiquem para o mercado de celulares e smartphones como as informações sobre gordura trans está para o mercado de alimentos industrializados.
A Motorola já largou atrás nesta nova realidade. Na lista dos dez smartphones mais radioativos elaborada pelo site de tecnologia CNET aparecem seis aparelhos da gigante norte-americana da telefonia.

Leia também: Os dez smartphones mais radioativos
Dez mil minutos ao celular?
A relação entre o uso de celulares e smartphones e o desenvolvimento de tumores cerebrais sempre foi controversa, mas agora, da noite para o dia, esta relação saiu do campo da suspeita para o terreno da realidade. Isso abriu caminho para os que já vinham falando sobre isso sem serem ouvidos ganharem espaço nos meios de comunicação, como foi com o professor Luciano Vieira Lima.
Assim, já proliferam os alertas de que a radiação emitidos pelos celulares afetam mais as crianças do que os adultos, e chovem recomendações para o uso de fone de ouvido e do  viva-voz em vez de deixar o aparelho colado no ouvido. Carregar o celular no bolso? Cuidado! Dormir com o celular embaixo do travesseiro? Nem pensar!
Os mais cautelosos, entretanto, recomendam mesmo é moderação no uso de celulares, limitando a quantidade de ligações e o tempo gasto em cada uma delas. Mas como ficam as promoções de 10 mil minutos extras “para falar com o seu amor”?

Fonte: Opinião e Noticia

União Europeia avalia que não há prova de que uso de celular cause câncer e pede mais investigações

A Comissão Europeia afirmou que não há evidências de que o uso de telefone celular possa causar câncer, como aponta um relatório apresentado dia 31 de maiopela OMS (Organização Mundial da Saúde).


Após receber o estudo apresentado em Lyon, na França, por uma equipe de cientistas da (OMS-Iarc) Agência Internacional para a Pesquisa sobre o Câncer, no qual foi apontado um possível vínculo entre o câncer e o uso de celulares, a Comissão solicitou uma maior investigação do caso.

O órgão lembrou em comunicado que um grupo de 31 cientistas avaliou os efeitos cancerígenos da exposição a campos de radiofrequência eletrônica, resultantes de um "uso intensivo de telefones celulares".

Os pesquisadores concluíram que "pode existir certo risco e portanto é necessário manter uma rigorosa vigilância sobre o vínculo entre os telefones celulares e o risco de câncer".

A Comissão concluiu que com este relatório, os pesquisadores não estavam em posição de identificar uma evidência causal entre os telefones celulares e o câncer, e que são necessárias mais investigações.

Quanto às medidas de segurança adotadas na União Europeia para a telefonia celular, em 1999 foi adotada uma recomendação que proporcionava um marco comum para limitar a exposição do público aos campos eletromagnéticos.

Uma das iniciativas comunitárias para a segurança é o projeto "Interphone", focado no estudo de três tipos de tumores cerebrais e sua possível relação com os celulares.

De acordo com a Comissão, este programa, o maior efetuado neste âmbito, "não registrou nenhum aumento do risco relacionado com um uso regular dos telefones celulares", apesar de considerar que devem ser incrementadas as pesquisas no "uso intensivo" dos aparelhos a longo prazo.

Em declaração divulgada nesta terça-feira, o grupo de trabalho OMS-Iarc apresentou um estudo que detectou um aumento de 40% no risco de tumores entre os usuários que utilizavam o celular com uma frequência de meia hora ao dia, em um período de dez anos seguidos.